Lobo Duarte
Quando no cais dos olhos se navega
Há pássaros guerrilheiros nascidos da chuva e do desespero.
Quando fechas os olhos aparece uma lua escura em volta das fogueiras apagadas de canções. Mas é preciso não esperar mais, a solidão é uma bala que nos mata.
Há pássaros guerrilheiros que cantam o poder da primavera e cheiram às flores do desespero, aventura louca e desenfreada do amor.
Agora fechas os olhos e é para que a noite adormeça na margem do silêncio ao pé da água. Mas é preciso não esperar mais, a solidão é um olhar que nos trespassa quando no cais dos olhos se navega
Comentários
Gostei do poema.
Obrigado pela visita