Rui Veloso






Rui Manuel Gaudêncio Veloso (Lisboa, 30 de Julho de 1957), embora nascido em Lisboa o cantor mudou-se para o Porto com apenas três meses. É um cantor, compositor e guitarrista português. Considerado por muitos como o pai do rock português, movimento musical surgido no início da década de 80, foi como intérprete de blues que começou a sua carreira numa banda de garagem chamada Magara Blues.
Toca harmónica desde os 6 anos. Diz-se apreciador de B.B. King e Eric Clapton, entre outros nomes consagrados. Actuou por duas vezes com o primeiro no Coliseu do Porto e no de Lisboa, em concertos aplaudidos pela crítica. É reconhecido internacionalmente como o mais autêntico bluesman português.
A sua obra é notável e foi já reconhecida pelo Estado Português na figura do então Presidente da República, o dr. Mário Soares, que lhe atribuiu a Grã-Cruz da Ordem do Infante. É o segundo nome da música portuguesa que mais páginas tem destinadas na "Enciclopédia da Música Portuguesa", só ultrapassado por Amália Rodrigues.
É responsável por muitas das canções que fazem parte das lembranças de cada português como Chico Fininho, Porto Sentido, Não Há Estrelas No Céu, Sei de Uma Camponesa, A Paixão (Segundo Nicolau da Viola), Porto Côvo, entre tantos outros êxitos.

Rui Veloso canta, em 2006, no Porto.
Integrou o agrupamento Rio Grande, em 1996, formado por Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Jorge Palma e Vitorino, num estilo de música popular com influências alentejanas que alcançou uma considerável popularidade, gravando dois CDs: originais em 1996 e ao vivo em 1998. Mais tarde, em 2003 a mesma formação voltou a juntar-se, mas desta vez o projecto chamar-se-ia Cabeças no Ar e o estilo abandonaria o do primeiro para dar lugar a canções nostálgicas que remontam aos tempos da escola. Dali houve lugar a sucessos aclamados pelo público e que hoje Rui Veloso não deixa de cantar nos seus concertos, como é o caso de O Primeiro Beijo.
Em 2 de Junho de 2006 actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters.
Ainda em 2006 cumpre os 25 Anos de Carreira, ocasião que brinda com três concertos, dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico. Concerto em que apresentou novos e velhos êxitos de "cara lavada". Concertos que levam o público à apoteose total.
Recentemente cumpriu o sonho de abrir a sua própria editora o Estúdio de Vale de Lobos.


Porto Sentido. Não me mintas. Cavaleiro Andante. Lado Lunar.


Sei de uma camponesa. Chico Fininho. Não há estrelas no céu. Jura. Paixão.






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