Ser é contínuo, estar é temporário, mudar é constante

Colaborar, cooperar, trabalhar para o bem comum é, antes de mais, atingir a consciência humana de que todos caminhamos para a unidade. Com esse princípio, atinge-se a maior verdade. Somos parte desse todo. O que atingir a um, atingirá a todos.

A política da boa convivência não pode ser um punhado de hipocrisias, mas um conjunto de valores que conduz à unificação e bem-estar das comunidades. A volatilidade, o consumo e o mediatismo transformam a nossa capacidade de construir a paz numa amálgama de guerras egóicas, particulares e dolorosas. O ego centrado em extremos conduz à alienação social. A reflexão é necessária. O equilíbrio é urgente. A escolha de conteúdos pode levar-nos a desconstruir uma realidade fragilizada e competitiva numa realidade mais humana. Precisamos mudar o curso da história, antes de voltarmos a repetir erro a erro, os percursos anteriormente realizados que produziram ecos que se mantêm (em auto-repeat) a opacar as soluções. Acorde.