Bonga
Balumukeno. Sodade. Mona Ki Ngi Xica. Paxi Ni Ngongo. Kuenda.
Mariquinha. Lágrima no canto do olho. Comeram a fruta. Kua Sanzala.
Água rara. Kambuá. Lelu. Mau pagador. Boto boto. Sai de cena.
Zé Kitumba. Paz em Angola. Galinha Kassafa. Maiorais. Onda larga.
Cheiro do mato. Kaxexe. Ngana. Pio Pio. Muadikime. Imbamba.
Mona mona. Xica Kambuta. Ai-ue Mama. Uengi Dia Ngola. Kamacove.
José Adelino Barceló de Carvalho nasce a 5 de Setembro de 1942, em Kipiri, na província do Bengo, a norte de Luanda, em Angola. Filho de Pedro Moreira de Carvalho, natural de Luanda, e de Ana Raquel, do norte de Angola. Barceló é o terceiro filho de uma família composta por mais nove irmãos.
A família tratava-o carinhosamente por Zeca. A sua infância foi passada em bairros como os Coqueiros, Imgombotas, Bairro Operário, Rangel, e no Marçal. Aí vive-se um ambiente intimista de preservação das músicas e tradições angolanas, marginalizadas pela dominação colonialista presente na época. O folclore dos musseques (bairros pobres) cedo fascinou o pequeno Zeca e por isso começou a frequentar e a participar das turmas dos bairros típicos de Angola, onde iniciou a sua atividade musical. Foi no bairro do Marçal que fundou o grupo "Kissueia". Barceló resolve criar o seu próprio estilo musical, afirmando a especificidade da cultura angolana, numa época muito conturbada.
Bonga é produto de uma geração aguerrida e marginalizada que resiste à aculturação da sociedade marginal através do respeito pela música tradicional de Angola. A cultura angolana era dominada pela colonização portuguesa de então, daí que tanto a língua como a música tradicional fossem discriminadas e impedidas de se manifestar em plenitude.
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