Memória de outro 29




Votem em mim. O belo do slogan. O post remete à seriedade versus ausência de carácter que desfila vaidoso, até ser trancado por plutão num wc sem autoclismo. A falta da seriedade já ninguém a leva a sério, já a dramatização da verdade nos palcos alheios rebola-se, para encontrar atenção. É atual, portanto, até podíamos falar sobre num contexto de normalização triste da vulgaridade, já da música, não. A música é fresquinha, mais recente e vem molhada, como o tempo. Fallen Letters
Hoje fui almoçar às 16h na terra das "gajas boas".
Depois de ir dar um beijo ao tio Bigodes, fui procurar uma casa de francesinhas. Tinha perguntado à sobrinha qual a melhor casa. Embora eu pensasse sempre no Torres. Lá são excelentes. Parei o bote na rua do Torres, a família tinha fechado a porta para almoçarem. Bombokas? só há estas, são pra mim. Perderam a cliente. Até ver. Mas tinham-me falado na Gandra (devia ser no antigo Cisne); no Atlântico que era o Dominó, estava fechada. Depois, virei pro antigo cinema e procurei um em frente à estação de Ermesinde, na linha que segue para Águas Santas. Népia. Fechado. Porra! Nem ao lado do Parágrafo, nem Enigmas e nem sequer Madureira.
Fui ao Gazela. Parei perto da farmácia e revi a maltosa do Gazela.
Frequentei bastante, bem como o Torres. Gostei de rever. Gostei também da Francesinha.
Voltei em 20 minutos para casa. Em Penfas um frio de rachar. O Sol já se tinha ido deitar. Eu alimentei os patudos, liguei o aquecimento
e, enquanto a senhora Eva borda mais um tapete, eu assisto a vídeos, massajo os gatos à vez e vou debitando.
Não percebi muito bem porque é que continuamos a colocar os políticos em pedestais quando sabemos que o (excesso de) poder é o ópio do povo. Estou a pensar seriamente em me candidatar para inovar, anarquizar ou cortar a direito nas gorduras estatais.
Comigo, não há motoristas para ninguém. Essas regalias acabariam. Tinha de haver uma rede de hospitais públicos para animais, fossem domésticos ou não; casas intergeracionais e não lares e creches. As leis seriam debatidas por anciãos e jovens. Haveria debates. Sem necessidade de tapetes vermelhos e nem esbanjamentos. Jantar era cada um na sua casa. Imunidade parlamentar não combina com seriedade e isenção. Os pacotes da saúde e da educação seriam prioritários a par com a produção.
Acima de tudo, quem trabalhasse no executivo, não poderia exercer ou complementar cargos e ganhos. Ou servem o país ou servem as suas casas fora do governo. Ninguém me apoia. Já coloquei na agenda marcar reunião com o meu vizinho, Tino de Rãs. Outros se seguirão.


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