Segurança Social - Urgente! Suspeita de maus-tratos a idosos
Ipsis Verbis
Segurança Social Comissão de Proteção ao Idoso.
Sejamos sérios.
Estou há três anos e TAL aguardando um julgamento por violência doméstica (física, psicológica, financeira) que não aconteceu.
O procurador, quando chegada à audiência, depois de lhe ter exposto a queixa e ao secretário (só sei que é manco - desconheço o nome) ter redigido erradamente a minha exposição e, eu, sem ter presente um advogado que me defendesse, o procurador garantiu-me que não havia tempo a perder e que, ia assim mesmo seguir como estava, errado e com falta de muita informação, que era só para o juiz, transversalmente, averiguar se haveria razão para julgamento. Houve outra audiência em que eu era assistente do processo e compareci com o advogado que contratei e no qual o réu, depois de ter pronunciado o que queria a seu bel-prazer para se defender, usando do meu nome em diminutivo - Nina - e com o aval do juíz, dos advogados do réu e do meu, disse ao juiz: porque haveria de ter julgamento se eu privo e confraternizo com o irmão da Nina? Não há qualquer necessidade. O processo foi arquivado, não havendo lugar ao julgamento e nem ao ressarcimento das imensas dívidas que o réu me fez durante e após o fim do matrimónio. Não chegasse o caso de tanta invulgaridade, para mim, que pago pelos erros judiciais e pela letargia e corrupção que grassa por esses imensos corredores dos poderes, nem sequer chegou uma carta para me informar da razão de não haver o dito ressarcimento.
O meu divórcio felizmente aconteceu a 25 de Outubro de 2021, já estava há muito separada do réu, e ele continuando a fazer-me dívidas. Como forma de vingança. Por esse motivo, apresentei queixa. E como lhes garanto, mesmo ele sendo reincidente no caso de violência física e psicológica, já tinham passado 20 anos desde a última queixa, julgada no tribunal de Évora. Prescreve.
A minha mãe, tendo-se zangado com o meu irmão e nora, pediu-me para viver comigo. E assim é, desde essa data. Fevereiro de 2021. Na ocorrência de uma das deslocações do meu irmão aqui a casa, teimou que ia levar a minha mãe para o Porto passar o fim de semana, mesmo contra a vontade da minha mãe. Foi hospitalizada no dia seguinte a ter ido. Sozinha e doente em casa dele, ligou-me a pedir socorro, em 12 minutos pus-me no Porto e pedi à minha sobrinha que chamasse o INEM. Quando cheguei ao Porto, os elementos do INEM falavam com a minha mãe, mas ela estava visivelmente perturbada.
Fizeram-lhe muitos exames que revelaram suspeita de demência por causa do AIT que tivera em 2012. O meu irmão foi ter comigo ao hospital quando chegou às dez da noite, e aquando da alta, e voltou a teimar que pretendia que ela lá ficasse e que iriam arranjar alguém que ficasse com ela. A minha mãe recusou-se e deu-lhe dois berros para se fazer ouvir: Vou com a tua irmã e não volto aqui a tua casa.
Assim foi. Regressamos e tem andado neste tempo todo em avaliação, muitas consultas e exames. Inclusive avaliação neuropsicológica, a fim de se confirmar a demência ou ausência da mesma. A demência não se confirmou. Tem ambas as carótidas corrompidas e por isso, tem falta de ar. Nunca mais teve nenhum episódio semelhante e das duas vezes que vive comigo, foi ao hospital de Penafiel com infeções urinárias, tendo sido maltratada pela médica responsável pelo seu atendimento. A minha mãe recusa-se a ser atendida novamente neste hospital.
A minha mãe está aqui em Penafiel comigo, mas a família dela toda vive aqui, nos arredores. Por decisão pessoal dela, após um célebre almoço em família (almoços em que nunca estive presente) ela decidiu cortar os elos com todos e recusa-se a ver as outras pessoas, não só pelo que resultou desse almoço, mas também por pudor de que a vejam a usar bengala e visivelmente mais idosa, como todas as suas amigas que também se recusa a ver. Falando apenas com uma delas, por telefone.
O meu irmão não está satisfeito com a decisão dela, mas sobretudo toda a família dela. Por conseguinte, por não terem acesso a ela, porque se recusa a atender-lhes o telemóvel, decidiram apresentar uma queixa anónima (sinalização anónima) aqui no poder local, cito a Câmara Municipal de Penafiel.
A chamada que recebemos para o meu telemóvel ofendia-me, na medida em que me dizia que eu era suspeita de maus-tratos a idosos (idosa, a minha mãe de 80 anos) e que, por conseguinte, a senhora que diz ser assistente social e que nunca referiu o seu nome, depois de eu lhe ter dito que tinha que haver corrupção no sistema, porque os idosos que são maltratados não recebem apoio e quem é bem tratado é sinalizado. Que fossem verificar primeiro a origem da queixa e passei a chamada para a minha mãe, que lhe disse estar consciente e capacitada para fazer as suas próprias escolhas e que não se atrevessem a insinuar que eu a tratava mal. Ou que tentassem insinuar que qualquer pessoa poderia mandar nela. A "assistente social" desligou-lhe o telefone na cara.
O meu irmão, conhecedor de tudo, porque houve conversas entre ele e o primo dele, que é chefe de polícia e segurança privada das personalidades do Estado, disse ao meu irmão, que só agora denuncia, que o primo lhe garantiu que se não pudessem ver a minha mãe, faria participação do assunto a nível institucional.
Ora bem, se assim é, se eu sou a visada, a ofendida, exijo que uma comissão de proteção ao idoso venha a minha casa munido com psiquiatras e médicos de clínica geral, avaliar o bem ou mau estar da senhora minha mãe. Eu não pedi para tomar conta dela, foi o contrário. Estou cansada de pedir ajuda ao meu irmão que não tem nem dois dias de férias para vir para aqui cuidar dela. Não tenho folgas e nem fins de semana. A minha vida resume-se a isto. Só saio de casa, para fazer compras e pagar contas, quando o meu filho se encontra com a avó, não a deixo só, por causa das quedas dela, que já aconteceram variadas vezes. Agradeço partilhem a publicação, por estar a ser vítima de algo maior, o facebook diz que todas as minhas publicações são spam. Quero uma comissão da segurança social a vir visitar-nos, na minha residência pessoal cito na rua Caminho da Póvoa, 61, 4560-221 Marecos Penafiel. Há mais vida, para além da vossa vida. E não sou bode expiatório para tanta exploração e abusos.
Não aceito o poder local na minha casa, porque este poder local pode estar corrompido pelos parentes e parentes dos parentes, porque se trata tudo de parentela. Já não aguardo justiça, aguardo lucidez e coerência.
Sou Cristina e cristã mas não nasci para Cristo!
Comentários