Sérgio Godinho





Dancemos no mundoCom um brilhozinho nos olhos. Mão na música.
A vida é feita de pequenos nadas. Definição do amor. Bomba relógio.
Acesso bloqueado. A noite passada. Lisboa que amanhece. É tão bom.
Arranja-me um emprego. Lá em baixo. Ás vezes o amor. Namoro.
O coro das velhas. Cuidado com as imitações. Elixir da eterna juventude.
O galo é o dono dos ovos. Liberdade. O charlatão. Etelvina. Fado gago.
Que força é essa. A barca dos amantes. A Carolina (e parto sem dor).
Já joguei ao boxe, já toquei bateria. Endechas a Bárbara escrava.
Não me beijes por engano. O Porto aqui tão perto. Ela tinha uma amiga.
Tantas vezes fui à guerra. Balada da Rita. Que há-de ser de nós.
Pode alguém ser quem não é. Mudemos de assunto. Pano cru. Maré alta.
Um tempo que passou. Dias úteis. Domingo no mundo. Venho aqui falar.
Valsa da vida lassa. Perdida em não sei que sonho. O amor à primeira vista.
O passado um pouco distante. Espetáculo. Bem vindo sr. presidente.
Homem dos sete instrumentos. Na prisão. Bom prazer. Emboscadas.
Isto anda tudo ligado. Chuva de Cabo Verde. Circunvalação.
Final de rascunhoO meu compadre. Vida sobressalente. VSII.
Quatro quadras soltas. Problema de EPrimeiro gomo da tangerina.
O fim de tudo. Pois é a vida. É terça-feira. Horas extraordinárias.


Sérgio Godinho nasceu em 1945, no Porto. Com apenas 18 anos de idade parte para o estrangeiro. Primeiro destino: Suíça, onde estuda psicologia durante dois anos. Mais tarde muda-se para França. Vive o Maio de 68 na capital francesa. No ano seguinte integra a produção francesa do musical "Hair", onde se mantém por dois anos. Em Paris priva com outros músicos portugueses, como Luís Cília e José Mário Branco. Sérgio Godinho ensaiava então as suas primeiras composições, na altura em francês.
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