César Viana & Reflexões sobre ELE que somos nós

 



O mal pelo mal nunca vence. Ou se essa vitória acontece é temporária. E não se chama vitória mas acumular de karma. O pó estelar, Deus, o Universo, whatever u called  to the BIG master, não se regozija na dor perpétua, no sofrimento gratuito.

O amor não nos castiga. São as lições que teimamos em não aprender que nos conectam a esse sentimento menos bom.

Muitos de nós, felizmente, não vibra com a negatividade, com a raiva e com os sentimentos menos nobres. Não existem sentimentos menos nobres, se quisermos, só emoções de incompreensão ou de ignorância. Ainda existe muita ignorância e inconsciência. Deus é propósito maior de amor. 

Necessitamos amadurecer para nos darmos conta que a inveja, a raiva, a mesquinhez, a dor, a falta de respeito pelo outro não é uma via dupla e traz colheitas pobres, espiritualmente falando. Todos viemos para a expansão, para a evolução. Desejar mal, seja a quem for não é uma vibração natural. No mínimo é triste e doentia. Diz do nosso atraso. Longe vai a época dos tempos negros medievais em que atingir o entendimento, o discernimento e o propósito da humanidade se fazia lento, demorado ou até mesmo inacessível. A clareza do que vivemos hoje obriga-nos a escolhas relativas a essa evolução.

Nunca desejei mal a ninguém. Continuo a ser a mesma. Conheço-me por dentro. E não sou difícil de analisar. Não gosto de mentira, a hipocrisia aprendeu a desviar-se de mim, talvez porque quando a vislumbro, uso a espada para trazer a verdade. Não me compraz a dor do outro.

Porém, saber tudo isto implica reconhecer que não somos todos iguais e nem todos desejam a paz e a harmonia do todo.

Aos que me desejam o mal, parabéns, aos que mexem com bruxarias e pozinhos de perlimpimpim porque gostariam de me ver numa cama, onde o meu sorriso tivesse pausa ou definhasse, vocês estão a conseguir. Sorriam. E perante o vosso sucesso em me querer mal, possam dar-se conta que vocês têm poder para o avesso disso. Escolham o bem. E ele também vos acontecerá. 

Este meu diário de incoerências até ao fechar do ciclo é um lavar de cestos, não esqueçam que a vindima ou a colheita são elas próprias temporárias, de acordo com o nível do que pedem.

Sejam maduros e congratulem-se no bem-estar do todo. Não existe saúde planetária, enquanto os que pretendem erguer os alicerces do novo mundo, mais justo para o coletivo, necessitem de dobrar os seus esforços nas boas vibrações para elevar o que compete a cada um. Não sejam rasos e cresçam.  Deixem-se contagiar pelo amor. Vocês não ganham nada com o mal. Enquanto houver um só ser com sofrimento, sofreremos todos. Elevem-se, cresçam, amadureçam, sejam gente a sério

Não viemos ao mundo para o destruir. E sim para o elevar. As minhas lágrimas não melhoram a vossa vida, o meu sofrimento pela vossa falta de amorosidade não vos acrescenta em nada. Apenas a mim. 

Escolham hoje, agora, a partir deste momento serem maiores. Obedecerem a um verdadeiro propósito de alma. Não escolham ser feios, porcos e maus. As vossas escolhas ditam o vosso futuro, mas também sobrecarregam os que por bem, tentam conduzir a manada ao elixir do criador. Que esta minha diarreia verbal, mental e física vos incomode e contribua para uma outra escolha: a do amor e do crescimento coletivo. SOMOS TODOS UM. Cumpram a vossa parte.



do álbum Tessen do compositor César Viana


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