Rui Pires Cabral
foto de ANDRZEJ PILICHOWSKI
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I put a spell on you
Tu não sabias de que lugar eu vinha nem quem me enviava.
As máquinas pareciam transbordar sobre os campos,
disseminando a noite em plena marcha.
E eu estava tão cansado quando me sentei ao teu lado.
Generosamente pousaste a tua mão.
Os dias por vir jaziam amordaçados debaixo da terra,
nada fazia prever as cartas que te escreveria.
Algumas levavam fotografias, eu a olhar para ti no ar desfocado.
Mas as notícias que te dava em mau inglês eram omissas,
nunca respondi às perguntas que me fizeste.
Acho que o desalento já estava deitado na cama,
a própria parede parecia muito doente.
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I put a spell on you
Tu não sabias de que lugar eu vinha nem quem me enviava.
As máquinas pareciam transbordar sobre os campos,
disseminando a noite em plena marcha.
E eu estava tão cansado quando me sentei ao teu lado.
Generosamente pousaste a tua mão.
Os dias por vir jaziam amordaçados debaixo da terra,
nada fazia prever as cartas que te escreveria.
Algumas levavam fotografias, eu a olhar para ti no ar desfocado.
Mas as notícias que te dava em mau inglês eram omissas,
nunca respondi às perguntas que me fizeste.
Acho que o desalento já estava deitado na cama,
a própria parede parecia muito doente.
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