Alice Bailey 22.22


Alice Bailey


O hiper fechou. O gelado acabou. Supostamente, devia estar calma, mas a coisa é outra e a exaltação tem um nome e vem de dentro, como um grito. Bem aflito. Resta-me a música e a leitura. Hermetismo e Alice Bailey, intercalados. Pelo Maestro Tibetano Djwhal Khul. O raio do EGO e o acrescento da influência da alma. 

Excerto traduzido por mim: 

"...dizer algumas palavras acerca do simbolismo que emprestamos ao referirmos o controlo do ego e da personalidade. Tudo o que se diga a respeito tenta definir o que realmente é indefinível fugaz e subtil, e mesmo que se denomine energia ou força, tais palavras não diminuem a verdadeira ideia. Por conseguinte, ao ler e considerar este tratado de psicologia, deve-se recordar que falamos em símbolos, o que é inevitável, porque nos referimos à expressão da divindade no espaço e no tempo e até que o homem seja conscientemente consciente da sua divindade e a demonstre, só é possível falar em parábolas e metáforas de significado simbólico -para que sejam corroboradas por meio da perceção mística e da sabedoria do homem iluminado. Sem ter uma verdadeira compreensão do significado das palavras empregadas, diz-se comumente que nos ocupamos de forças e energias, as quais, à medida que seguem o seu curso ciclicamente e atuam sobre outras energias e potencias e se mesclam com elas, produzem essas formas de matéria e substância que constituem a aparência e expressam a qualidade dessas grandes e omni-abarcantes vidas e da vida na qual tudo vive, e se move e tem o seu ser.

A consciência de uma vida atrás da outra vai-se desenvolvendo sequencialmente de uma existência a outra, reconhecendo e compreendendo que estas vidas são em si a soma total de todos os poderes e energias cuja vontade é criar e manifestar-se. Sem embargo, deve considerar-se as ditas energias e forças, não é possível expressar a sua aparência, qualidade e propósito, exceto na forma simbólica. Portanto, deveriam recordar-se os seguintes pontos:

1. A consciência da personalidade corresponde ao terceiro aspeto da divindade, o aspeto criador. Atua na matéria e substância a fim de criar formas para que possa expressar-se a qualidade, demostrando assim a natureza da divindade no plano das aparências.

2. A consciência do ego corresponde ao segundo aspeto da divindade, o da alma, expressando-se como qualidade e determinante "cor" subjetivo da aparência. Isto, logicamente, varia de acordo à capacidade da alma contida em qualquer forma, para dominar o seu veículo, a matéria, e expressar a sua qualidade inata, por intermedio da forma externa.

3. A consciência da mónada corresponde ao primeiro aspeto da divindade, aquilo que personifica a intenção e o propósito divinos da vida e emprega a alma com o objeto de manifestar o propósito inerente de Deus por intermedio dessa alma, o qual determina a qualidade. A alma encerra o propósito e a vontade de Deus à medida que va expressando-se em sete aspetos. A mónada manifesta o mesmo propósito tal como existe, unificado no da Mente de Deus Mesmo. Este conjunto de palavras praticamente nada impactua ao pensador comum. 

À medida que no plano físico o homem vá compreendendo estas três expressões da Única Grande Vida, sintoniza-se conscientemente com o emergente Plano da Díade, e toda a história do processo criador converte-se na história do conhecido propósito de Deus.

En primeiro lugar, e também à medida que o terceiro aspeto se desenvolve conscientemente, o homem chega a conhecer a matéria, a substância e a atividade externa criadora. Logo compreende as qualidades subjacentes que a forma está destinada a revelar, e se identifica com o ego, alma ou anjo solar, chegando a conhecê-lo como o seu verdadeiro eu, o verdadeiro homem espiritual. Depois compreende o propósito que se vai manifestando através das qualidades, quando se expressam por meio da forma. Estos parágrafos resumem o exposto anteriormente, porém é necessário que os conceitos vertidos sobre estes temas sejam claros. À medida que se aprofunda o estudo, torna-se evidente que todo este progressivo processo de compreensão gira ao redor da manifestação da forma, e tem relação com a qualidade e o propósito da Mente Divina. Inevitavelmente, resultará claro para quem tenha estudado o tema no Tratado sobre o Fogo Cósmico, que se refere, especificamente, ao processo criador e ao da manifestação. Portanto, ocupa-se da expressão externa da personalidade dessa grande Vida que tudo inclui e denominamos Deus, na falta de melhor termo. Deve recordar-se que o nosso universo (até onde se pode conceber a mais elevada consciência humana) se fala nos sete subplanos do plano físico cósmico, e que o tipo mais elevado de energia, que representa para nós a mais pura expressão do espírito, não é nada mais que a manifestação da força do primeiro  subplano do plano físico cósmico. Portanto, no que concerne à consciência, tratamos o que poderia considerar-se, simbolicamente, como a reação e a resposta cerebral ao propósito cósmico -a reação cerebral de Deus Mesmo."


Alice Bailey





Continua (...)

Para os cuscas


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