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Eis o portal. 7.7.do ano 7.
Aqui bebes. Aqui sentas e vês até ao entardecer, a dança das flores, a brisa e o pôr-do-sol. Esqueces-te que o maligno existe e te vê e te espreita e te quer mal.
Nesse tapete de flores, entre malmequeres e papoilas selvagens, vejo tudo novo.
Novo. O mal são os pensamentos dele, os desejos fúteis dela, são os mosquitos e as melgas. E eu rio-me para essas bichezas e fixo o olhar em ti. Na bela memória que tenho de ti. Ah, hoje nascem D. Quixotes! E tu és um e eu sou o teu moinho!
Deixo-te a Ada Milea
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