Al Qabri Ramos
Nas tuas mãos, o corpo nu, embriagado
bebe sequioso a poção que para mim
houveras preparado,
e a valsa dos teus dedos continua,
na minha alma ganhando trono
depois de me beberes inteira,
branca e nua…
Qual semen desmaiado, ensaias novo tango,
passo doble e o meu sexo corresponde
ritmado, ás danças tântricas fazendo lei.
E a manhã nasce com a tua coroação,
clitóris e glande cansados,
poros e moléculas gritando:
– já és meu senhor, meu rei!
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