Carl Jung y Gabor Maté



Notas minhas sobre o tema:

A prevenção, seja primária, secundária ou terciária, seja qual for a perspetiva de observação social, na adição, não se compadece de cura, por não ser em si mesma uma patologia, mas antes a resposta de evitamento ou fuga ao sofrimento de qualquer índole, sobretudo como resposta psicológica, sobretudo traduzida em sofrimento psicológico. A promoção de uma sociedade saudável, autêntica e pluralista nos seus debates e diálogos pode extinguir e/ou servir de suporte para que as adições não surjam como respostas. Se o sofrimento puder ser menor, o risco de resposta desadequada de evitamento ou fuga será proporcionalmente menor. Aqui, também importa referir que o sofrimento humano não se constata somente na área psicológica, partindo muitas vezes da falta de provisão de circunstâncias materiais adequadas ou consideradas básicas, para que não cresçam, entre a sua ausência ou diminuição, os mecanismos presentes que reivindicam respostas de sofrimento, como o são o desemprego, a doença física e a ausência de tratamento, a fome, a negligência, a orfandade, a marginalização, a perda de condições mínimas de sobrevivência, a gravidez indesejada, o divórcio, a humilhação, a ausência de grupo de pares, etc. 

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