Lídia Pastor






Porque não há Natal no mundo sem ti


 A noite prepara se

Para o aquietar manso

As luzes piscam e preenchem

Os espaços de penumbra

O gato escova o pelo tigrado

No colo da cama, ronrona

Gratidão ao dono

O fantasma dos natais

Passados uniu

os amigos de agora 

Num festim divino

As crianças ausentes 

O sonho tomando asas

gargalhadas misturam-se

E a chuva empresta a

banda sonora necessária

Para o erguer do sono

Para a valsa lenta 

Em que entregue e absorto

Esculpido abandono

Desce em mim absinto

Hoje 25 em todo o lado

Amanhã domingo no mundo

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