HELENA BLAVATSKY: O DISCO SOLAR DE DEZESSETE RAIOS

 

Nota Editorial:

 

O artigo a seguir foi traduzido de “Collected Writings”, HP Blavatsky, TPH, volume IV, 718 pp., pp. 445-447. Foi publicado pela primeira vez em “The Theosophist”, maio de 1883, p. 202.

 

Honduras é um país da América Central. Nas suas florestas perto da Guatemala, o antigo local cerimonial maia chamado Copán tem importantes monumentos de pedra e hieróglifos esculpidos em pedra.

 

Os deuses solares estão presentes na América Central e do Norte, bem como na região andina e em toda a América do Sul.

 

(CCA)

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A seguinte carta interessante chega até nós de Fresno, Califórnia. Por ser privado, só podemos fornecer trechos dele.

 

“Explorando Copán e Quiriguá em Honduras e na Guatemala no ano passado, tive a sorte de fazer uma descoberta que tenho certeza que irá interessar a você. Como sabem, os monumentos esculpidos mais destacados de Copán são constituídos por colunas quadrilaterais cuja altura varia de 3,05 a 3,66 metros. Estas colunas representam, geralmente de um só lado, grandes personagens esculpidos em alto relevo.”

 

“As outras faces contêm ornamentos e glifos inscritos que até hoje não puderam ser lidos ou decifrados. Contudo, um pilar, não descrito anteriormente, contém apenas hieróglifos em todas as faces. Parece ser um registo, talvez de leis, talvez de eventos históricos. Este pilar mede cerca de 3,05 metros de altura, 0,91 metros de comprimento e 1,22 metros de largura. Mas a [característica] mais notável deste pilar é que ele possui uma cobertura em forma de pirâmide truncada de baixíssima altura. Acima desta pirâmide você pode ver uma cabeça morta artificial de dimensões colossais em torno da qual há um “disco solar” ampliado, no topo da capa. Os raios do disco solar estão claramente marcados. A semelhança deste com o disco solar comum nos monumentos egípcios é tão pronunciada que imediatamente tive a impressão de que o número de raios devia ser 17, o número sagrado do disco solar egípcio. Quando os contei, vi que eram 17, exatamente como eu esperava.”

 

“Agora, isso é uma pura 'coincidência', ou é mais um elo na cadeia quebrada e dispersa cuja descoberta aponta para uma antiga conexão entre os povos centro-americanos, os maias e outras raças, e os egípcios através de uma Atlântida que você uni-los? ”

 

“Outra curiosidade, naturalmente uma ‘coincidência’, vale a pena mencionar. Um desses personagens esculpidos, vestido com batina sacerdotal e segurando na mão uma caixinha quadrada, calça sandálias decoradas com a LUA CRESCENTE. Os romanos usavam o mesmo símbolo para se referir à imortalidade e da mesma forma o colocavam nas sandálias.”

 

“Seus irmãos trans-Himalaias não podem nos dar alguma pista sobre esses hieróglifos inscritos em monumentos centro-americanos? Você não conhece nenhum psicometrista que possa decifrá-los psicometricamente? Se alguém estivesse disposto a tentar, eu enviaria um pequeno trecho de um dos glifos que tenho, e talvez algo de bom resultasse disso. POR EXEMPLO. ".

 

Não há dúvida de que a descoberta mencionada na carta anterior – o pilar com o seu disco solar de 17 raios – aponta, mais uma vez, para uma antiga ligação entre os povos centro-americanos e o continente perdido da Atlântida.

 

(Helena P. Blavatsky)

 

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Fragmento do artigo “ El Disco Solar de Diecisiete Rayos ”, que pode ser lido aqui: https://www.filosofiaesoterica.com/el-disco-solar-de-diecisiete-rayos/ .

 

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