Eamon & Matza di Lourde
Vad retru
Cruzo os dedos
gesto infantil de contestação
ou negação ao mal que existe
cruzo-os e deito fora o medo
que dele não precise outra vez
farta de limitações,
das minhas, sobretudo
Chovam abutres no meu quintal
o diabo diga o que me quer
não irá de mãos a abanar.
E que eu o possa olhar
sem receio de quebrar...
Vad retru a todos os
que me querem mal,
ontem, hoje e ainda agora
Porque eu quero-me bem.
Bastar-me ei eu, por ora.
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