A aguardar resolução
Depois de contactada pelo ICNF, mais uma vez, hoje dia 31 de Agosto, depois desta instituição ter entrado em contacto com a clínica de Oldrões - Calvet e com o Canil Municipal de Penafiel, a fim de confirmarem que tentei inúmeras vezes contratar os profissionais para efetuar os atos obrigatórios de colocação de chip e vacina anti-rábica na cadela que possuo, afirmo que pagarei a coima, contrariada, por acreditar que injustamente me punem por algo a que já venho pedindo auxílio há três anos, consecutivamente. As instituições não fazem prova disto. O que significa que eu sou mentirosa, mas muito além disto e bem mais grave é a negligência das instituições, sabendo "in loco" do comportamento agressivo do animal e nada fazerem a fim de resolverem a questão.
Fica registado online mais uma tentativa frustrada de pedido de auxílio e competência das entidades "competentes". Se a cadela atacar alguém, depois disto tudo, não posso ser responsabilizada por tal.
IRA
email enviado às 16.25 do dia 31/Agosto/2024
Nesta mesma data, fui contactada pelo ICNF, após diligências da mesma instituição com as outras instituições visadas (Calvet - Oldrões, e Canil da Câmara Municipal de Penafiel), sem resposta, irei proceder ao pagamento da coima, depois de contactar também o PAN e o IRA
A associação Animarco em Marco de Canavezes foi contactada algumas vezes, bem como a associação Empatinhas. Nenhuma possui meios para auxiliar.
Contactei o PAN, Partido político Pessoas e Animais, de duas formas, na página do facebook em mensagem privada e para o email geral do PAN.
Em virtude da escalada de situação do animal que possuo, venho contactar-vos, por acreditar que ainda há algum tipo de mecanismo competente e operante para circunscrever situações de violência e retificar o que a sociedade civil, nas suas mais diversas formas de inoperância produzem.
Foi-me deixada na minha porta há sensivelmente 3 anos e meio uma cadela, cachorrinha na altura, a que dei o nome de Kirie e que tem comportamentos agressivos desde os seis meses. Lembrar que quando ela foi aqui deixada já teria 3 ou 4 meses.
Depois de alguns comportamentos agressivos, comigo, com a minha mãe e com o meu filho mais novo, desloquei-me ao canil municipal da minha área de residência, Penafiel, e por três vezes, me foi rejeitado qualquer tipo de auxílio, alegando falta de infraestruturas e incapacidade de resposta.
Entrei em contacto com uma clínica privada local, nomeadamente a Calvet, de Oldrões, a qual se deslocou à minha residência, na sua figura da diretora da clínica e, revelando medo de aproximação à cadela (e ela tinha na altura meio ano) me disse não poder fazer nada, mas iria entrar em contacto com veterinário colega de Valongo, que teria outra forma de a anestesiar, via pistola de dardos, uma vez que ela não permitia a aproximação. Nunca mais recebi contacto nenhum desta clínica, desde essa altura. O ano passado a minha cadela atacou o cão do vizinho e supostamente, eu não vi, mas foi-me comunicado pelo mesmo vizinho, sr. Machado e filha, que a minha cadela tinha dilacerado os membros inferiores do animal e eu pedi que fizessem queixa e perguntei qual era o valor dos curativos. Disseram-me que não era necessário, mas que era só para me avisar. Evidentemente, fizeram queixa, pois recebi a presença de dois agentes da GNR, juntamente com a veterinária do canil municipal de Penafiel, alegando terem recebido queixa de que os meus animais estariam subnutridos, portanto, maltratados. Na presença dos meus animais, a gnr e a veterinária alegaram que não só estavam bem nutridos como não apresentavam qualquer problema, exceto não possuir chip (só a cadela não possui) e eu disse-lhes que ela era agressiva e que necessitava de auxílio para proceder à colocação do chip e da vacina. Ao que me responderam nada poderem fazer, a não ser que a cadela atacasse alguém externo. A cadela atacou a minha mãe, por pouco não lhe arrancou o nariz e atacou o meu filho, quando da segunda vez da intervenção da clínica Calvet, já sob efeito da Gabentina a 400 mg prescrita pela tal clínica, que iria proceder aos requerimentos pedidos por mim, em Junho passado. Garantindo-me que iriam prescrever nova medicação mais forte, agendaram a data das intervenções para 16 de Julho último, tendo se deslocado à minha propriedade e o próprio enfermeiro, na presença da auxiliar Cecília, foi ameaçado pela cadela e no seguimento chamou a veterinária, diretora da Clínica que veio com um injetável e, depois de mais uma tentativa do enfermeiro colocando-se em cima dela com cobertores, foi projetado pelo ar, recusam-se ( a clínica Calvet de Oldrões, bem como a veterinária da Câmara Municipal de Penafiel , perante o ICNF que me aplicou uma coima que terei de pagar até dia 4 de Agosto) a passarem uma declaração de veracidade de todos estes factos, da minha isenção de culpa perante a situação, por ter continuado a tentar resolver a questão. O problema permanece. A cadela é uma ameaça pública, visto que habita a minha propriedade, é alimentada por mim, mas consegue passar o muro e a rede de proteção e sai reiteradamente do local. Já causou danos físicos a todos os que a alimentamos diariamente, mas não só, uma vez que atacou o animal vizinho. Ontem voltou a fazê-lo.
Hoje, em conversa com a Jurista Dra Ana Lucas do Instituto de Conservação nacional da floresta e animais, depois de me ter dito que não pagasse a coima, pois tinha entrado em contacto com as instituições que poderiam fazer prova das minhas inúmeras tentativas de solucionar a situação e até denunciar junto às autoridades competentes da agressividade do animal não o fizeram e portanto, irei pagar a coima, contrariada, por saber da minha insistência em resolver o problema, mas mesmo pagando, o problema vai manter-se. A cadela continuará sem chip, sem vacinação antirábica, continuará sem freio, a entrar em novo cio, e sem medidas de contenção quanto à sua natureza animal de agressividade. Já enviei email para as instituições que considero competentes e no seguimento deste, vou enviar email para o PAN partido político que representa a defesa de pessoas e animais. Somos vítimas de um sistema que opera (ou inopera) atrás de nomes institucionais, que são incompetentes, seja por falta de infraestruturas, seja por ineficácia, e com pouca ou nenhuma consciência cívica.
Aguardo vosso contacto, mas necessito de ajuda. Sou cuidadora de uma mãe de 80 anos, impossibilitada de andar fisicamente atrás das instituições e/ou profissionais competentes e especializados.
Melhores cumprimentos,
Cristina Guedes
| 18/07/2024, 16:29 (há 13 dias) | |||
| 05/07/2024, 17:24 | |||
De:
Date: sexta, 5/07/2024 à(s) 17:14
Subject: Entidade e referência multibanco - PCO 1-1811-2024
To: Alma Novaes <avaloner2@gmail.com>
Exma. Senhora,
Boa tarde
No seguimento do pedido abaixo, segue em anexo fatura com os dados de entidade e referência multibanco para pagamento voluntário da coima referente à falta de identificação do canídeo em causa.
Na sequência do exposto, cumpre ainda informar que nos termos do Artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 315/2009, de 29 de outubro, na sua redação atual, o animal que cause ofensas ao corpo de uma pessoa é obrigatoriamente recolhido pela entidade competente e encaminhado para o CRO da sua área de residência. Serão solicitados esclarecimentos à Médica Veterinária Municipal sobre o que relata.
Atentamente,
Ana Lucas Silva
Técnica Superior
Divisão de Gestão Administrativa e Logística
Direção Regional da Conservação da Natureza e das Florestas do Norte
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.
Parque Florestal, 4600-250 Amarante
www.icnf.pt
De: Alma Novaes [mailto:avaloner2@gmail.com]
Enviada: 4 de julho de 2024 17:31
Para: Ana Lucas Marinho Silva ; Tomás Sousa <tmgds.1337@gmail.com>
Assunto: Processo de contraordenação nº 1-1811-2024
[REMETENTE EXTERNO] O emissor desta mensagem é externo ao ICNF. Poderá comprometer a segurança e a privacidade. Em caso de dúvida não clique em links nem abra anexos, a não ser que conheça o remetente e saiba que o seu conteúdo é seguro.
Em virtude da carta recebida e levantada hoje nos ctt da área, eu (não sou arguida de coisa nenhuma), venho desta forma perguntar como devo proceder para o pagamento da coima em questão dos 101 euros, tal como a vossa entidade me dá conta.
Faz três anos que entrei em contacto com os veterinários da Calvet de Oldrões para que viessem proceder à colocação do chip, das vacinas, etc. A diretora clínica esteve na minha habitação e nada conseguiu fazer para resolver a questão da cadela. Ela não obedece e morde quem tenta medir forças com ela. Pedi ajuda a várias instituições, nomeadamente ao canil da Câmara de Penafiel, por três vezes foi recusado o auxílio. Esteve há cerca de uma semana, novamente a Calvet para tentar levar a cadela, para a esterilização e retificação de vacinas, sendo que na semana anterior levantei na mesma clínica a prescrição de medicação para que a cadela acalmasse e pudesse ser levada para a intervenção agendada. A posologia do medicamento (Gabentina prescrita para epilepsia) deveria ser efetuada a partir de domingo e quarta-feira, ao invés de uma cápsula, lhe desse duas, para que pudesse ser levada. No dia anterior à cirurgia, mordeu o meu filho em ambas as mãos, só porque ele tentou colocar-lhe uma coleira.
A veterinária da câmara esteve presente o ano passado com os dois agentes da polícia e disseram-me que teria que retificar a situação. Nenhuma associação (e já tentei quer a Animarco, quer outras no Porto e Estarreja para que me auxiliassem a resolver o problema) até agora, conseguiu ajudar-me a resolver este problema, que deixa de ser só meu e passa a ser comunitário, pois a cadela circula por todo o lado e não é da minha vontade que tal aconteça, mas não tenho forma de a privar do contacto externo. De todas as instituições contactadas, não obtive mais do que, não podemos efetuar tal pedido ou contacte as instituições cercanas à sua localidade. Não temos condições necessárias. Resta-me ligar para a Proteção Civil e apelar aos meios sociais para que difundam a falta de inoperância de todos os mecanismos locais, sejam eles de teor público ou privado.
A raça da cadela é tão indefinida como eu sou arguida. Ela é uma fazendeira da África do Sul, isso soube através da tentativa de me informar, depois de terem abandonado aqui a cadela ainda com 3 meses de idade. Sim, eu gosto de animais e sim, tudo faço para os proteger, mas não posso ser responsabilizada se ela vier a matar alguém, já pedi ajuda muitas vezes e todas as instituições, inclusive a Calvet que esteve aqui na quarta-feira passada, me dizem e cito a diretora clínica da Clínica Calvet de Oldrões: Não sou domadora de feras!
Não exerço qualquer profissão, a não ser a de cuidadora pessoal da minha mãe, com 80 anos de idade.
Queiram por favor me enviar a entidade, referência para que possa proceder ao pagamento após o dia 21 deste mês e reitero, novamente, o pedido de auxílio de um veterinário do vosso conhecimento, para que possa retificar esta situação da minha cadela, ou seja, para que possa ser solucionado este problema, sem prejudicar nada nem ninguém por onde a cadela passe, pois não está presa e continua a avançar os limites da propriedade.
Melhores cumprimentos,
Cristina Guedes
De: Alma Novaes [mailto:avaloner2@gmail.com]
Enviada: 4 de julho de 2024 17:31
Para: Ana Lucas Marinho Silva ; Tomás Sousa <tmgds.1337@gmail.com>
Assunto: Processo de contraordenação nº 1-1811-2024
| 05/07/2024, 17:14 | |||
Exma. Senhora,
Boa tarde
No seguimento do pedido abaixo, segue em anexo fatura com os dados de entidade e referência multibanco para pagamento voluntário da coima referente à falta de identificação do canídeo em causa.
Na sequência do exposto, cumpre ainda informar que nos termos do Artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 315/2009, de 29 de outubro, na sua redação atual, o animal que cause ofensas ao corpo de uma pessoa é obrigatoriamente recolhido pela entidade competente e encaminhado para o CRO da sua área de residência. Serão solicitados esclarecimentos à Médica Veterinária Municipal sobre o que relata.
Atentamente,
Ana Lucas Silva
Técnica Superior
Divisão de Gestão Administrativa e Logística
Direção Regional da Conservação da Natureza e das Florestas do Norte
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.
Parque Florestal, 4600-250 Amarante
www.icnf.pt
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