A Arte de Saborear Café

 Um grupo de ex-alunos, todos bem estabelecidos em suas profissões, reuniu-se para visitar o velho professor universitário.  Em pouco tempo, a conversa adotou o rumo das reclamações contra o estresse, no trabalho e na vida.

 
Depois de oferecer café aos visitantes, o professor foi à cozinha e retornou trazendo um grande bule de café. Trouxe também uma quantidade mais do que suficiente de xícaras – de porcelana, de plástico, de vidro, de cristal, algumas de aspeto simples, algumas caras, outras sofisticadas – e disse a eles que se servissem de café à vontade.
 
Quando cada estudante tinha nas mãos a sua xícara de café, o professor disse:
 
“Se observarem, verão que todas as xícaras bonitas e caras foram escolhidas, e ficaram para trás as simples e as baratas. É bastante normal que vocês queiram só o melhor para vocês mesmos, mas essa é a fonte dos seus problemas e do seu estresse. O que todos realmente queriam era café, e não a xícara, mas vocês conscientemente pegaram as melhores xícaras, e ficaram olhando para as xícaras um do outro. Vejam que a vida é como o café, e os empregos, o dinheiro e a posição social são as xícaras; são apenas instrumentos para viver a vida, mas a qualidade da vida não muda por causa deles. Às vezes, por concentrar-nos só na xícara, deixamos de apreciar o café que há nela. Portanto, não deixem que as xícaras distraiam vocês… apreciem o café…”
 
(Texto da edição de abril de 2007, p. 220, da revista mensal “The Theosophical Movement”. A revista é publicada em Mumbai, Índia, por associados da Loja Unida de Teosofistas.
 
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Sobre o mistério do despertar individual para a sabedoria do universo, leia a edição luso-brasileira de “Luz no Caminho”, de M. C.
 
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Com tradução, prólogo e notas de Carlos Cardoso Aveline, a obra tem sete capítulos, 85 páginas, e foi publicada em 2014 por “The Aquarian Theosophist”.

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