O PROCESSO DE DECIDIR
Se o objetivo central estiver definido, se for elevado e eticamente correto, estando livre do egocentrismo materialista, o próximo passo é reunir todas as informações possíveis sobre os prós e os contras de cada possibilidade de ação para atingir o objetivo desejado.
Ao coletar dados, é necessário verificar rigorosamente se os mesmos são confiáveis. Uma vez obtidas e avaliadas as informações, discuta consigo mesmo (ou com amigos e colegas) qual a melhor decisão a tomar. Não seja impulsivo: observe como surge na atmosfera da sua consciência a ideia da decisão a tomar e deixe-a ali permanecer sendo avaliada. Outras ideias podem surgir. Reserve algum tempo para que seu subconsciente e superconsciente funcionem.
Se a ideia de uma determinada decisão ganhar força com o tempo, essa é a decisão que você deve tomar. Observe qual o momento mais adequado para planejar a ação, anunciá-la e, por fim, iniciá-la.
Em algumas situações é correto anunciar a decisão antes de agir; em outros, é melhor anunciá-lo depois de começar a atuar. E há situações em que a ação não precisa ser anunciada. O fato consumado e o exemplo inspirador muitas vezes falam mais alto que palavras. Também é possível anunciar menos do que será feito. Quanto mais modesto for o anúncio, melhor: é preciso evitar a situação em que a ação não esteja à altura do discurso.
(Carlos Cardoso Aveline)
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Fragmento da revista “The Aquarian Theosophist”, junho de 2022, p. 18. A edição completa pode ser lida aqui: https://www.carloscardosoaveline.com/el-teosofo-acuariano-junio-de-2022/
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