Carlos Moreira
sou um homem limpo:
uso meu nome para
escovar os dentes
trago no peito uma serpente
mordendo a própria cauda
mas é marca na pele
e travo de veneno
nos meus olhos
não se pressente
apesar de crápula
mentiroso e libertino
sou inocente
Sobre acordes e estrofes. Sobre pessoas e coisas. Sobre olhares e paixões. Sobre letras e música. Sobre rios e mares. Sobre dentro e fora. Sobre atalhos e viagens. Sobre planetas e casas. Sobre a vida e o avesso. Sobre o silêncio das moitas. Sobre os desígnios do amor.
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